sábado, 11 de junho de 2011

Registros de nossos encontros de abril e junho


Queridos, segue abaixo o registro produzido por Denise Tardan, no nosso encontro de 2 de abril. Denise estava aflita enquanto a discussão "ebulia" no grupo, e começou a escrever rapidamente um rascunho de seus pensamentos.

"É preciso saber lidar com o tempo da escola. Estava com a ideia de que a barganha, palavra horrível que não contempla o que quero dizer, só se dava, através de projetos, que teoricamente, proporcionavam momentos interessantes e que as crianças que não cumprem com os combinados perdem o direito de estar com o grupo nos momentos prazerosos. A discussão de hoje me fez relembrar coisas que vão além dessa ideia inicial e que já praticava com a turma emblemática do CIEP. Tem muitas coisas que dão prazer. Ex: brinquei de adoleta com a turma atual e foi muito divertido. Sergio, aluno que é um desafio, adorou brincar! Penso que nesse início, preciso oferecer momentos legais para que, depois que se apaixonem, possam pensar que não é bom perder o direito de participar. O que deixei escapar em minha memória é que a aula é uma acontecimento, todos os momentos devem ser interessantes e importantes. Acredito que o que faltou nesta turma atual foi pensar que tive poucos encontros com eles. Agora percebo que, planejando aulas para acontecerem, as relações vão se construindo. É uma questão de tempo!" (Denise Tardan)






Laís Curvello, no dia 11 de junho, fez o seunosso registro, a partir das discussões acerca do texto de Dora e Saúl, que versava sobre diálogos, certezas e interrogações.


"Todo ser humano busca o equilíbrio. Cada certeza que temos de nossa própria prática é um momento de equilíbrio, a cada nova incerteza nos desesquilibramos, para novamente nos equilibrar naquela certeza que acabamos de adquirir. Toda certeza está associada ao desejo que temos de controlar nossas ações, nossos alunos. Quando um acontecimento tira o controle que temos da situação em que estamos, entramos num processo de incerteza. Se continuamos presos ao nossas certezas, não caminhamos, pois as incertezas, o desequilíbrio são que movem nossas ações, que geram em nós interrogaçõs saudáveis às nossas práticas" (Laís Curvello)



Um abraço a todos.
Continuemos nossos diálogos!

Igor Helal

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